15 de abr. de 2012

Pepi, Luci, Bom

Em seu primeiro longa-metragem, Pedro Almodóvar conta a história de três amigas muito diferentes umas das outras: Pepi (Carmen Maura), que é sustentada pelos pais, tem sua virgindade tirada à força por um policial (Félix Rotaeta); Luci (Eva Siva), uma mulher de quarenta anos com desejos masoquistas, é casada com o policial que violentou Pepi; Bom (Olvido Gara), uma jovem lésbica, é a líder da banda punk Bomytoni. Quando Pepi, querendo vingar-se do policial, apresenta Bom a Luci, esta abandona seu marido. As três frequentam as noites underground de Madri, divertem-se e seus laços se estreitam enquanto o policial também busca vingança. Destaque para as participações especiais de Cecilia Roth e do próprio Almodóvar. O roteiro foi adaptado da fotonovela "Erecciones Generales", que Almodóvar pretendia publicar em circuito underground, por incentivo da atriz e amiga Carmen Maura.




Cenas marcantes:

Pepi e Luci tricotam e conversam. Bom chega.

O ganhador do concurso "Grandes Ereções" escolhe seu prêmio.

Pepi diz ao seu pai po telefone: "Vou provar para você que posso viver da imaginação".

Propagandas das calcinhas Ponte.

Pepi diz a Luci e Bom: "Somos pervertidas e modernas. Vamos!".





A primeira vez em que vi Pepi, Luci, Bom:

Foi em 2011, quando encontrei uma gravação do filme exibido na Rede Bandeirantes nos anos 1990. As vinhetas da Copa do Mundo na gravação tornaram o filme ainda mais kitsch aos meus olhos; e, mesmo com as precariedades desse primeiro longa-metragem (ou talvez justamente por elas), Pepi, Luci, Bom ganhou um lugar especial no meu coração.






PEPI, LUCI, BOM [Pepi, Luci, Bom y otras chicas del montón]. Direção: Pedro Almodóvar. Produção: Ester Rambal, Pastora Delgado, Pepón Coromina. Espanha: ?, 1980, DVD.

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